As vítimas de fraudes digitais no país perdem, em média, R$ 2.540, um aumento de 21% em relação ao ano passado, de acordo com levantamento feito por uma empresa especializada em inteligência antifraude.
Análise por faixa etária mostra que as principais vítimas são os idosos – 3 de cada 10 vítimas de fraudes digitais são pessoas com 60 anos ou mais.
Além, disso, os idosos são também o que mais perdem: entre eles, o prejuízo médio chega a R$ 4.820 —cinco vezes mais que o valor correspondente aos jovens de 18 a 24 anos, que têm prejuízo médio de R$ 964.
O estudo mostra que, na maioria das vezes, os golpes começam no WhatsApp e em redes sociais como Instagram e Facebook.
Entre os golpes mais comuns estão compras falsas em perfis ou lojas inexistentes, falsas oportunidades de emprego e renda extra, promessas de investimento hiper rentável ou multiplicação de dinheiro e o “pedido de dinheiro” feito por supostos parentes.
Entre os dados revelados pelo levantamento, também vale destacar as ligações telefônicas que, apesar de representarem pouco menos de dois por cento dos casos de golpes virtuais, atualmente, são o tipo de fraude que causam o maior prejuízo médio. Em média, cada vítima de uma ligação fraudulenta perde R$ 6.200.
Por Rádio 2 – Reportagem de Milena Abreu.
