De acordo com alguns relatos de ouvintes, pessoas estão se passando por funcionários da Celesc, na tentativa de aplicar golpes.
Segundo as informações repassadas, uma pessoa liga para o “cliente” e, inclusive, passa um protocolo de atendimento.
Na sequência, o suposto funcionário diz que o “cliente” pagou um valor a mais por conta da “bandeira vermelha” e que será feito um PIX para devolução da diferença.
Segundo o SPC Brasil, não é possível ser hackeado diretamente pelo sistema PIX, que é seguro e criptografado. No entanto, a pessoa pode ser vítima de golpes de engenharia social, onde os criminosos a manipulam para obtenção de dados.
Ou ainda, o golpista pode enviar um PIX para a vítima e, em seguida, entrar em contato alegando que foi um erro e pedir a devolução do valor.
O golpe ocorre porque ele conta com a boa-fé da vítima para devolver o dinheiro, pedindo um valor maior do que foi inicialmente enviado, acelerando e confundindo a pessoa, fazendo com que ela devolva um valor superior.

O que diz a Celesc
Conforme Djair França, chefe da Agência de Distribuição da Celesc em Pomerode, a empresa não faz ligações para os clientes, em hipótese nenhuma.
“Quem está fazendo isso, está tentando aplicar um golpe, pois a Celesc não liga para os clientes, pedindo pagamento ou dados bancários. Nossa empresa não faz nenhum tipo de ação nesse sentido”, esclarece.
França enfatiza que, se alguém receber alguma ligação referente à cobrança ou a pagamento, ela deve imediatamente ignorar ou vir à Agência da Celesc, a fim de verificar a situação.
“Não passe nenhuma informação ou dado bancário. Nos procure, para que possamos orientá-lo da melhor maneira possível”, finaliza.