Nesta segunda-feira, o programa A voz da Comunidade, da Rádio Pomerode, entrevistou Simone Steffen da Silva, coordenadora da vigilância epidemiológica do município. Ela comenta o evento do último sábado, o Dia D da vacinação contra a influenza, e passa informações sobre os números de doses aplicadas e os desafios enfrentados.
Sobre a quantidade de vacinas aplicadas, que totalizaram mais de 490 doses, Simone compartilhou que, apesar do esforço, houve uma procura tímida em comparação ao ano anterior, quando foram aplicadas 600 doses no mesmo período. O clima desfavorável pode ter contribuído para essa redução na procura.
A Coordenadora destacou a meta de vacinar cerca de 12.000 pessoas do público-alvo e expressou o desejo de alcançar números mais expressivos nas próximas etapas da campanha. Ela ressaltou a importância da estrutura disponibilizada pela Secretaria de Saúde e a espera por um aumento na procura com a chegada do frio, que historicamente incentiva a busca pela imunização.
Quanto à disponibilidade pública da vacina em geral, Simone explicou que aguardam orientações do Ministério da Saúde após o encerramento da fase destinada aos grupos prioritários em 31 de maio.
Durante a entrevista, também foi abordada a questão do custo das vacinas, esclarecendo que as doses são fornecidas pelo Ministério da Saúde e não geram despesas para o município. A coordenadora estimou o valor da vacina em torno de cem reais.
Além da vacina contra a influenza, a mobilização também incluiu a verificação do esquema vacinal do tétano, visando manter a prevenção contra essa doença.
Simone enfatizou a importância de procurar os postos de saúde dos bairros para se vacinar, com horários de atendimento das 7h às 11h45 e das 13h às 15h45, com exceção do E.S.F. Ricardo Jung, que atende até as 19h30.
Ela explica que pessoas com sintomas leves, como espirros, podem receber a vacina, mas recomenda-se adiar a imunização em casos de febre, vômitos ou diarreia.
Quanto ao intervalo entre contrair dengue e tomar a vacina contra a gripe, ela indicou esperar de 15 a 30 dias após a recuperação dos sintomas da dengue.
Ao encerrar a entrevista, Simone reforçou o apelo para que a população não deixe de se vacinar, lembrando que a proteção contra a influenza é fundamental, especialmente diante do contexto de outras doenças que demandam recursos em saúde, como a COVID-19 e a dengue.
A cobertura vacinal é essencial para a proteção individual e coletiva, e a Secretaria de Saúde permanece à disposição para atender e imunizar a população, buscando alcançar a meta de vacinação e garantir a saúde de todos.
Por João Petrazzini - Rádio Pomerode.
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