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Fotos: Divulgação - PCSC

Polícia Civil prende homem que simulou própria morte para fraude financeira

Na manhã desta sexta-feira (28), a Polícia Civil de Santa Catarina realizou a Operação Anástase, cumprindo dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Navegantes e Itajaí. A ação foi conduzida pelas Divisões de Investigação Criminal (DIC) de Curitibanos e Blumenau e teve como foco um caso em que um homem teria simulado sua própria morte para escapar de dívidas e fraudar seguros.

As investigações tiveram início em 15 de fevereiro, quando um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um veículo em São Cristóvão do Sul. Inicialmente, suspeitava-se que a vítima fosse um empresário com pendências financeiras e denúncias de irregularidades na venda de placas solares. As circunstâncias do caso levantaram a hipótese de homicídio motivado por cobranças de dívidas.

No entanto, novos desdobramentos levaram a Polícia Civil a uma linha de investigação diferente. No dia 20 de fevereiro, a Delegacia de Homicídios de Blumenau foi acionada para apurar um incidente na residência da namorada do suposto falecido. A mulher relatou ter encontrado partes de um dedo e dois dentes humanos no quintal de sua casa. No dia seguinte, ela passou a receber ameaças por telefone, sendo informada de que o corpo carbonizado não pertencia ao empresário.

Um vídeo enviado à mulher mostrava um homem sendo agredido e, posteriormente, queimado, enquanto o interlocutor afirmava que os fragmentos humanos encontrados em sua casa eram uma prova da morte. O autor das ameaças também teria exigido que ela mantivesse um período de luto.

A investigação apontou que o empresário estava vivo e havia forjado sua morte para evitar cobranças de credores e clientes. Ele teria contratado seguros de vida e veicular antes do ocorrido. A polícia também identificou outro suspeito envolvido no crime e trabalha para confirmar a identidade do corpo encontrado carbonizado, que pode pertencer a um morador de rua de Curitibanos. A confirmação depende de exames de DNA.

Além disso, a namorada do investigado relatou ter sido vítima de exposição indevida, com a divulgação de vídeos pessoais a familiares e colegas de trabalho. O material estava sob posse do acusado.

Com os indícios coletados, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos envolvidos. Os mandados foram cumpridos na manhã desta sexta-feira, no bairro São Paulo, em Navegantes. Em declarações informais, os suspeitos admitiram a fraude e alegaram que a ação foi motivada por dificuldades financeiras.

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