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Foto: Rádio Pomerode

Psicóloga da Clínica Integrar fala sobre a ansiedade infantil

A Clínica Integrar traz um assunto muito atual, que pode interferir, e muito, na relação entre pais e filhos, principalmente. Trata-se da ansiedade infantil.

A psicóloga Thamires Negishi Toledo explica como podemos diferenciar uma criança empolgada, de uma criança com ansiedade.

“É muito comum que a gente veja uma criança eufórica, com algum acontecimento, uma viagem de fim de semana, por exemplo, onde ela pergunta muitas vezes onde vai, o que vai fazer, ficando, até mesmo, sem dormir. Esses comportamentos, que podemos até observar nos adultos, traduzem simplesmente um momento de empolgação. A ansiedade, ela vem com essa intensidade apresentada também na empolgação, só que o diferencial é, quando uma criança ou uma pessoa está ansiosa, ela sempre vai pensar no pior cenário possível”.

Segundo Thamires, quem sofre com ansiedade, tenta antecipar tudo de ruim que pode acontecer.

“Por exemplo, se ela vai para a praia, em pleno janeiro, ela está preocupada se vai estar calor, se vai estar sol, se ela vai poder entrar na água… Se ela vai para um jogo de futebol, se preocupa se vai acertar a bola, se vai conseguir correr, se vão gostar dela, se há alguma coisa que pode causar um sofrimento, alguma vergonha, um constrangimento. E, em 98% das vezes, tudo aquilo que a criança pensou não acontece”.

Psicóloga Thamires Negishi Toledo | Foto: Reprodução / Rádio Pomerode


Mas e se, realmente, algo de ruim acontecer?

“Faz parte do processo. Como pais, temos que incutir na mente de nossos filhos que, todas as vezes que nós estamos falando em aprender habilidades ou passar por experiências novas, o erro faz parte. É absolutamente humano. Só não erra quem não tenta. Só não perde quem não está no jogo. Só não comete falhas quem está parado. Não há outra estratégia”.

Num mundo que está cada vez mais digital, a primeira coisa é considerar a importância do ambiente em que a criança vive.

“Quanto mais estáveis são os pais, os cuidadores, professores e a rotina da criança é, menos medo do futuro e dos acontecimentos essa criança vai ter e menos ansiedade ela terá”.

Para saber mais sobre este importante assunto, confira acima a entrevista, na íntegra, com a Thamires Negishi Toledo.

 

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