No Brasil, os casos de sífilis congênita (quando a mãe infectada transmite a doença para o bebê durante a gravidez, parto ou após o nascimento) tiveram grande aumento.
Por isso, a Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) criou a campanha “É sífilis?”, em alusão ao Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, neste ano, lembrado no dia 18 de outubro.
A campanha tem o objetivo de informar que a sífilis tem cura simples e acessível, por meio da penicilina (disponível em unidades básicas de saúde – UBS).
Em Pomerode, é possível fazer o teste rápido da doença na unidade de saúde mais próxima.
Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, a sífilis adquirida (transmitida por relações sexuais sem preservativo, por transfusão de sangue ou agulhas contaminadas) teve 1.538.525 casos registrados entre 2010 e 30 de junho de 2024, a sífilis em gestantes obteve o total de 713.167 registros de 2005 até 30 de junho de 2024.

Já a sífilis congênita entre 1999 e 30 de junho de 2024 registrou 344.978 casos em crianças com menos de um ano de idade.
Em Pomerode, no ano passado, foram 10 casos de sífilis em gestantes e 43 da sífilis adquirida. Atualmente, até o momento, quatro casos em gestantes foram registrados, além de 19 de sífilis adquirida.
Sobre a sífilis
A sífilis é uma doença exclusiva do ser humano e é causada pela bactéria Treponema pallidum, sendo caracterizada como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
A doença apresenta diferentes estágios, como a sífilis primária, secundária, latente e terciária. Quando se está no estágio primário e secundário da infecção, a transmissão é maior.
“É sífilis?”
A campanha do dia nacional do combate à sífilis é uma data que visa marcar a mudança de comportamento no sistema de saúde brasileiro.
O crescimento da disseminação da doença, infelizmente reflete falhas no diagnóstico precoce, no tratamento dos parceiros e essencialmente no acolhimento humanizado.
Por isso, a campanha visa não apenas conscientizar o público em geral, mas também mobilizar os profissionais da saúde e gestores para que se possa reverter este cenário.
Fonte: Ascom / PMP