Dados do observatório europeu Copernicus apontam que a temperatura média global ficou 1,75°C acima do período pré-industrial. O índice representa um novo marco dentro da sequência de 18 meses consecutivos de calor recorde.
O resultado de janeiro gerou surpresa entre especialistas devido à atuação do fenômeno La Niña, que normalmente resfria as águas dos oceanos e tende a reduzir as temperaturas globais. Em contrapartida, 2024, o ano mais quente já registrado até agora, esteve sob influência do El Niño, fenômeno que aquece as águas e contribui para o aumento da temperatura média do planeta.
Com a perda de força do La Niña, os cientistas já avaliam a possibilidade de que 2025 estabeleça um novo recorde de calor global.